Dia Internacional da igualdade feminina

Desde sempre que a mulher tem um papel secundário na história da humanidade. Posso dar o exemplo da minha mãe, que não foi assim à tanto tempo, e já nessa altura estava submetida à vida de dona de casa, com o papel de mãe de filhos e que não podia nem sonhar com o seu trabalho e independência. Foi com o 25 de Abril que ela deixou as suas saias tão características e depois de um divórcio muito violento começou a trabalhar, e a realizar-se humanamente e profissionalmente.
Quanto mais as civilizações são desenvolvidas, melhor é a maneira de as mulheres serem vistas e tratadas em pé de igualdade. Mesmo assim, nos governos e parlamentos de cada país, há pouca representação feminina.
Mesmo os melhores cabeleireiros e cozinheiros de todo o mundo se destacam sendo homens, havendo, mesmo assim, uma maioria esmagadora de mulheres com essas profissões.
A América do norte foi pioneira, em consequência do seu desenvolvimento, e, claro, também por causa da ambição feminina, em querer poder votar, o que aconteceu na data de 26 de Agosto de 1920, nos EUA, seguindo-se o Brasil em 1932 e muito mais tarde na Arábia Saudita, só em 2015.
Para além de postos de trabalho, salários , posição medíocres da mulher em relação ao homem, há também o famoso assédio sexual. Na América do Norte, 1 em 4 mulheres sofrem na pele, toques, beijos furtivos, declarações de amor, bilhetes, convites para relações amorosas no ambiente de trabalho e abusos sexuais desde os mais furtivos aos mais declarados, coisa que ao contrário não se passa.
Cada vez as mulheres têm lutado mais, mas ainda estão muito longe de chegarem a uma vitória perceptível e igualitária. Eu acredito na liberdade das mulheres, é preciso mudar mentalidades e consequentemente a sociedade.
Maria Manuela